quarta-feira, 24 de junho de 2009

O Andarilho


Verdades desnudas ,incoerentes com os versos perdidos
O sol que provoca o sorriso forçado e sem sabor no andarilho
Que visita as mentes mais bizarras
E destilando o doce veneno com gosto de mel
O sal do suave rosto que chorara por nada,
Por não ser reconhecido,
O riso fosco de quem nasce por acaso
Desperta no luar apático o não saber amar ,amando
E como pano de fundo as góticas poesias sugando o sim
...despertando o não.
Viagens mentalizadas,mistificadas,codificadas.
Intensas,numa profundeza demasiada e ilusória.
Quando tudo pode ser apanhado e entregue simplismente
O intenso requer busca...do intangível,outrora
A inconstância que gera o saber múltiplo faz do andarilho um’alma vaga
O vago não se revela,baseia-se em razões inexatas,incertas
E num compasso rotineiro,os reflexos do injustificável se define numa busca alheia,
O preto e branco dão a forma,
as lacunas se contraem
e os sentidos se perdem no esvaziar das horas.
Nada se faz compreensível quando só o que se compreende
são os temores da humanidade
enquanto o grito insano e audível
que clamam pelo fim de uma pavorosa angústia
No estado mais morno o andarilho se congela na própria existência humana.
Caroline A.Viana
22/06/10

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