quarta-feira, 9 de setembro de 2009


Ausência

É nostálgico soletrar angústias
Formatar sentimentos , gritos,dores!
O dever de viver quase nunca se cumpre
Sobrevive-se!
Transcendência forjada
O espelho que reflete o vazio
O reflexo do nada contido de temores
A presença de público
A ausência de pessoas
Temores se dissolvem em prantos nus
Liberdade bloqueada!
Tensões paralelas mutilam o riso sonoro
que outrora existiu
A estupidez é vasta!
O “ser” humano já não mais justifica
Num terreno ouriçado e singular
De vívidos cortes insanos.

C.A.V

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