Desordem
Se meus olhos abrirem mais cedo
Que a retina dos sonhos doentios e pálidos
Contarei a você os dramas da madrugada vívida
Num compasso sorrateiro, desonesto, pouco sólido.
Nessa vida humana, ingrata.
O clássico multicolor do desequilíbrio mental
Que cheira a mofo por andar condensado...
Pela brecha, a vasta solidão.
O baralho de sentimentos.
Pensamentos privados na imensidão do cálice
Inerte!
Incoerentemente os traços entrelaçados
Organizam-se numa desordem pragmática!
A saudade é desonesta no cenário horizontal.
Os sentimentos perdem pureza
Em atitudes pouco calculadas, ou desordenadamente!
Tensões prévias subtraem o glamour do doce amor
Ingrato!
O sentir mais pleno absorto!
Caroline Viana
Janeiro/2009
Um comentário:
oi, linda... pode-se sentir tua alma em versos, teu pulso nas palavras e tua respiração em cada vírgula... e nisso está a magia da tua escrita. Pois ela é você. Inteira, forte, inebriante, um mergulho nas sombras e renascer com teu brilho imenso... tua poesia é o reflexo de tua beleza...
de teu fã, Cristian Ribas
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