terça-feira, 6 de janeiro de 2009


Submissão

Sem proteção, sinto- assim
Sem ação protegida:Sim!

No silêncio gritante
Do abismo que arde
Coração bate apenas
Em ritmo de vida
Submissa:
Ao desfalecer covarde!

A ovelha desgovernada
Branca por ironia
Negra por escolha
Certeira e sucinta!
Odiada telepaticamente.

Gritos agudos
Da dor que fere a veia
...incolor!
A mesma , única...
Inexorável!

União falseada
De forma caótica
Trapos dum amor
De gratidão
Ficaram...

Mágoas do intorcível
Desgosto,
Assombram meu presente
Com lucidez patética
Vívidos escombros
Assumem minha parte :
Demasiada Humana!

Caroline Viana
22/Dez/08

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