Menina brejeira,você conhece a amargura da seca.E de onde vem esse olhar faceiro?
Oh,menina campestre...você conhece bem o pó,a terra,a poeira.
Que brilhos são esses que nos teus olhos flamejam?
Que água é essa que da sua boca escorree percorre teu corpo fazendo os fazendeiros se morderem de desejos?Menina...oh,menina!Seu corpo vive a atrair olhares dos mais diversos aos mais perversos.
Você não conhece ainda a dor de um pecado!
Brejeira,você ainda rodeia os peões maliciosos que apartam o gado.
Você pensa em brincar de faz de conta,mas você desconhece
a maldade do mundo...Sua maldade reside apenas em atos de censura,
atos que provocam...e por fim prova...do desejo mais louco de se despir
de um vestido quase infantil,que a sua mãe pensa ainda ser o mais lindo
que te deixa com aparência de boneca.Sua mãe não sabe que o que você
quer é se livrar de tanto pano e mostrar suas belas curvas.
Você prova agora dos delírios o mais louco!
Nas águas turvas de um bebedouro de gado você mergulha pra fazer
grudar nesse corpo o lindo vestido branco por ora desfigurado.
Já não existe mais peão,nem fazendeiro e nem moça do campo.
Existe agora uma transição repleta de seres nus a se enroscarem.
A mocinha virgem se foi,a inocência acabou e as malícias dos
machos se tornaram atos concretos e de excitação repletos.
04/Novembro/07
Um comentário:
menina brejeira.
Simples. E fatal. =]
Morena Rosa, Carol, enfim. Parabéns!
Texto comm gosto de corpo. ;)
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