Entro no meu casulo
Como quem sai de cena
Versos não mais me incitam
Poemas não vejo fluir
Momento eruptivo,
Introspectivo...
A conquista brilhava entre o devir peculiar
Não sei ao certo se tive um nome,ou um número talvez
Minhas certezas são dúvidas pulsantes
As lúcidas horas retiram da minha retina
O brilho com gosto de mel
O tempo programado são como tijolos
Construindo o castelo da minha infelicidade
Meu mundo é viver galopando nas praças,
Falando com flores e declamando pras árvores.
Me encantando com os versos da natureza proclamados
E com aquele mundo me aliando
Conversas gélidas me subtraem
Extraem...
Do meu ser razões desumanas
O racionalismo é como cimento, frio,
Que se endurece cada vez mais
Refugio-me numa mata verde
Onde razão não existe
Em que o luar pouse
Comigo criando uma aliança
Como não há verde mata
Cessa toda minha fuga
Fuga que denota o fluir do tempo
Sem que ele exista...
E resista,
A minha volta...
02/03/08
o homem que agora tinha 27
Há 9 anos
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