Sinto a sofreguidão do meu eu
As dúvidas são cruéis e corrosivas
O controle de mim se perdeu
Só sei viver de fugas – evasivas
As incertezas evidentes se aglutinam
Possibilidades a me agonizar
Desejos incrédulos e imprudentes me determinam
Sensações diárias servem para me apoquentar
Uma turbulência interna convidativa
Algo com cheiro de éter me convence
Fluxibilidade de um líquido que me torna ativa
Em completa perplexidade: “o que eu tenho não me pertence”
Transtornos imperam na minha mente
Uma fusão de angústias e descrenças
Pensamentos inexoráveis tornam-se permanentes
Negatividades sistemáticas se projetam intensas
Assumo um perfil obsessivo analítico
Na morada das dúvidas encontro respostas
Um tormento impetuoso – estado crítico
Numa totalidade singular, lamúrias me são impostas.
27/Set/07
o homem que agora tinha 27
Há 9 anos
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