terça-feira, 5 de agosto de 2008

Soneto do prazer


Ao olhar-te genuinamente

Sou despida por teu olhar febril

Teu belo rosto,ainda pueril

Em mim desperta algo latente.


Pela tua ânsia,enfeitiçada

Banalizo a tal virgindade

Acendo a sensualidade

As pernas em ti - entrelaçadas.


E desdobro-me em teu corpo nu

Sinto-me por inteira tocada

Sou uma mulher - desabrochada.


Loucuras ardentes e gemidos

Seguidos dum silêncio gostoso

Num frêmito delírio - o gozo.


01/Setembro/07

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