quinta-feira, 7 de agosto de 2008


Lenho Esquivo


Essa orgia esculpida
Delineada
O corpo retalhado-
Em metáforas
Pragmatismo acelerado
Em busca de desejo
Busca...
Ao largo se vai
O lume do mau juízo
Desvendar a cerne
Dum quase lenho esquivo
Do ausente amor
Impuro...
E nulo...
Em sua autêntica nudez
Reflexo do vôo em parábola
Do seu próprio mensageiro

Morena Rosa
07/08/08

Um comentário:

Polianne Delmondez disse...

Que bonito esse poema!
Quando o fez? Anda lendo os meus escritos?

beijos e saudades,
pólen